Como Coringa pode ganhar o Oscar
Dominando as bilheterias americanas pela segunda semana
seguida, Coringa segue arrancando elogios de crítica e público, especialmente
pela atuação de Joaquin Phoenix. E apesar de dividir opiniões, existem chances
do longa na Academia em mais de uma categoria, podendo ser citado também por
suas realizações em direção, fotografia, design de produção e quem sabe até o
maior prêmio da noite.
Na campanha oficial da Warner Bros., listada no site oficial,
o estúdio seleciona para consideração a maioria das categorias existentes na
premiação do Oscar, incluindo também categorias de outras premiações (como
Melhor Elenco). No total, a Warner defende 17 indicações: Melhor Filme,
Diretor, Roteiro Adaptado, Ator (Joaquin Phoenix), Ator Coadjuvante (Robert De
Niro), Atriz Coadjuvante (Zazie Beetz e Frances Conroy), Elenco, Fotografia,
Design de Produção, Edição, Figurino, Efeitos Visuais, Edição de Som, Mixagem
de Som, Maquiagem e Cabelo, Trilha Sonora.
Enquanto Joaquin Phoenix rouba o holofote e carrega o longa,
atores coadjuvantes de Coringa fazem um trabalho admirável, desde a Frances
Conroy, que interpreta Penny, a Glenn Fleshler, que atua como Barry, que ficou
de fora da campanha de consideração do estúdio. Mas pela criação de Gotham
inspirada em Nova York e a fotografia em cenas memoráveis, como a cena da
revolta do metrô, as chances estão mais apontadas para categorias técnicas.
Coringa venceu o Leão de Ouro no Festival de Veneza, onde foi
ovacionado por oito minutos, mas desde então, passou a dividir opiniões.
Enquanto alguns focaram na suposta incitação de violência, outros criticaram o
filme por sua mensagem política mista ou suas referências óbvias demais a
Martin Scorsese.
Vale lembrar que essa não é a primeira vez que o personagem é
lembrado na premiação. Enquanto outros filmes de super-heróis dificilmente
encontram espaço nas categorias principais, a atuação de Heath Ledger em
Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008) lhe rendeu um Oscar póstumo, já que o
ator morreu em 22 de janeiro de 2008.
Por: Steffanie Victoria Bernadino
Fonte:omelete
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