COMO KILLER INSTINCT INSPIROU ORI AND THE WILL OF THE WISPS.


Ori and the Will of the Wisps recebeu uma nova demo na Gamescom 2018. O chamado Spirit Trial é uma competição veloz com funções multiplayer. Conversando com o designer Thomas Mahler, ficou claro que a equipe preocupa-se com cada detalhe de Ori and the Will of the Wisps. O desenvolvedor falou apaixonadamente sobre a variedade de armas, dados quadros por segundo, e habilidades para jogabilidade de alto nível. Ele lembra que nem todos os jogadores se desafiarão dessa maneira, mas é importante que essa profundidade seja oferecida. Essas e outras mudanças foram um resultado de suas obsessões com o feedback dos fãs e encontrar maneiras de melhorar Ori para os fãs árduos.
Thomas Mahler, fundador da produtora Moon Studios, falou sobre alguns dos erros do game anterior. "Em Blind Forest, você não tinha aquelas áreas realmente secretas. Dessa vez, fizemos de uma forma que ao olhar atrás de uma cachoeira e ao quebrar uma parede secreta, de repende há um novo ambiente para explorar. Há coisas realmente escondidas dessa vez. Daqui cinco anos você pensará 'Meu Deus, eu nem sabia que isso estava no game'."
A equipe também ajustou o combate para a sequência. Com o objetivo de fazê-lo menos unidimensional, Ori recebe uma espada, mas essa não é a única arma do arsenal. Um arco e um martelo juntam-se à lâmina com outros que podem ser desbloqueados durante a aventura. Essa lista de opções permite que os designers do game entram em novas mecânicas de combate, e os deu abertura para conversar com Ken Lobb, da equipe Killer Instinct. Com seu auxílio, eles foram capazes de ajustar o sistema de combate de formas divertidas.
O time até considerou "hit stop", um estilo que trava as animações do inimigos por um momento. Eles preocuparam-se que os jogadores apertariam quaisquer botões em vez de utilizar mecânicas de verdade. Agora você pode atordoar, você precisa reagir antes do inimigo. Mahler usou Hollow Knight como um exemplo de sistema de combate que é um pouco mais simples, no sentido que você aperta um botão e um efeito acontece. É isso. "Nós realmente queríamos levar para um nível do tipo 'Não, é um sistema de combate baseado na animação'." Você insere um ataque e tem vulnerabilidade de quadros, mas é possível interromper, dar um dash, ou continuar seu mini-combo. "Minha ideia para Ori sempre é que você se sinta como um ninja maneiro." O objetivo foi fazê-lo mais fácil de aprender para os novos jogadores, mas com muita maestria descobrir mais conforme joga.

É aí que o novo modo vem. Spirit Trial é onde você irá quando aperfeiçoar as mecânicas básicas de Ori e quer desafiar seu próprio gameplay. Algumas funções incluem fantasmas, que permite que você veja os melhores jogadores para melhorar ainda mais sua tática de velocidade ao aprender seus métodos. Observar um grupo inteiro ou seguir um único jogador para ver o que estão fazendo para acertar o tempo correto.

Inspirados na comunidade de speedrunning, a equipe decidiu que quer adicionar multiplayer. Após criar um protótipo para multiplayer no escritório, a equipe inteira começou a participar de corridas. Eles viraram madrugadas jogando. "Nós queríamos que parecesse Mario Kart. É tão bom e super divertido", disse Mahler. Spirit Trials permite que você compita com pessoas de todo o mundo ou com os amigos. Com a oportunidade, eu sei que é fácil prender-se à ideia que é só mais uma tentativa no novo modo de Ori. Eu imediatamente fiquei preso. Fique de olho para me ver no placar de líderes quando Will of the Wisps lançar em 2019.

Por: Ryan Santos 
Fonte: IGN

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