A Vida Invisível | Chegou a hora do Brasil no Oscar?
A Vida Invisível foi o filme
brasileiro escolhido para tentar uma vaga no Oscar 2020. Com nomes como
Fernanda Montenegro, Julia Stockler e Carol Duarte no elenco, a produção conta
a história de Eurídice e Guida, duas irmãs inseparáveis. Enquanto uma sonha em
encontrar o amor verdadeiro, a outra deseja se tornar uma pianista de sucesso.
No entanto, elas são obrigadas a viver separadas por conta do pai e seguem com
esperança de uma reunião.
Em entrevista ao Omelete, o
diretor Karim Aïnouz afirmou que está animado com o lançamento da produção, que
foi exibido na Mostra de Cinema de São Paulo e estreia em circuito nacional em
21 de novembro. A expectativa de Aïnouz é que o longa alcance um número
significativo de público, em comparação com suas produções anteriores (O Céu de
Suely, Madame Satã, Praia do Futuro).
O diretor também comenta sobre a
coprodução de A Vida Invisível com a Alemanha e como isso é positivo na hora de
fazer um filme. "O que eu acho muito importante é exatamente essa troca,
de entender o que estamos contando e como isso é entendido em outros lugares.
Sempre que estou filmando, escrevendo ou montando, fico me perguntando 'será
que alguém na China vai entender o que é isso? Será que alguém em outro
contexto cultural vai entender do que estamos falando?'. Acho que é muito
importante ter os dois lados: fazer um filme que seja possível e alcance um
público fora do Brasil, mas também que seja um filme que consiga adentrar o
Brasil de maneira contundente".
O diretor afirma também que queria fazer um
filme cheio de "excessos". "Eu adoro o excesso na música, na
cor, na interpretação, que não necessariamente é uma atuação naturalista e
econômica. Outra coisa que me interessou foi construir um universo que não
fosse exatamente real, que é algo muito sedutor para o público. O melodrama tem
isso: o lado didático, o texto tem uma mensagem muito clara, mas a graça é
quando ele se torna algo com magia e encantamento cinematográfico", completa
Aïnouz, afirmando que está interessado em fazer novas adaptações literárias ao
cinema. Confira acima a entrevista completa
Por: Beatriz
Fonte: omelete
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